Ou como definiria a Rita em três palavras… 2 em português e uma em francês, somente para parecer mais pomposo.
Mas temo (especificamente as agressões da Boo, aproveitando para afirmar que a foto da menina ingénua e cândida é enganadora), que seja uma definição pouco esclarecedora. Como tal resolvi-me a alongar um pouco mais e a focar alguns traços que parecem-me específicos da personalidade da Rita.
Apresentá-la-ia como um ser em que predomina o impulso, regendo-se predominantemente por ditames de ordem emotiva em detrimento da razão.
Imbuída de um pragmatismo avassalador e desconcertante, não vislumbra-se num primeiro contacto a utopia e o nobre idealismo dos seus propósitos de vida.
Carrega em si o título de Provedora do Disparate sem Sentido - não obstante o disparate ser em si desprovido de sentido - desatino de tolices e absurdos, da mesma forma que Atlas suportava nos ombros a abóbada do céu. Não posso deixar de discordar. A ser provedora será da capacidade de entrega e dedicação ao outro na arte da amizade.
De tempos a tempos ondas de irrequietismo e sobressalto invadem a sua vivência. Intermitências de sombras, como uma borboleta em torno de uma lâmpada que momentaneamente ofuscam a sua vitalidade e energia.
A obscuridade, o sentimento de insegurança e a indefinição do rumo a tomar levam-na a pensar que o cosmos conspira contra ela. Tudo é colocado numa dupla perspectiva: o Mundo e Eu.
É nisto que resulta a complexidade da Rita. De uma generosidade invulgar, entende genuinamente as necessidades dos outros revelando-se solicita a resolver os seus problemas.
Porém, quando o problema é seu tende a sentir-se desorientada, como que embrenhada numa floresta densa sem perspectivas de saída.
Mas a inconsistência resulta unicamente da necessidade premente de sentir-se apoiada, reconhecida e amada, como alias os demais seres.
Dai o meu apelo - se virem a Rita na rua não hesitem … abracem-na. Nesse momento poderão estar certos de terem encontrado alguém verdadeiramente autêntico e maravilhoso.
Termino referindo que é na simplicidade e naturalidade que reside a beleza da Rita, não obstante os comentários relativos à foto.
Nelson
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Nelsito, não sei se te bata, se te açoite! Então agora queres que as pessoas me vejam na rua e abracem? tens cada uma... ainda por cima revelas os segredos mais obscuro das minha personalidade- os medos!
ResponderEliminarTemo que tenhas uma ideia distorcida da realidade, ou então eu ando a enganar-te bem ao logo destes anos... não sou esse "floreado" todo... no entanto não posso deixar de ficar eternecida com as tuas amáveis palavras..
Resta-me apenas lembrar que a nossa amizade é como um farol, que quando os nossos barcos (vidas) enfrentam tormentas ou tempestades, dá-nos a luz para conseguir chegar a bom porto.
um beijinho
Rita
Errata ao comentário anterior: (pois, é a grande diferença entre mim e o Nelson...)
ResponderEliminar* obscuro da minha personalidade- quase que revelava que tenho múltipla personalidade!
*enternecida- a nossa amizade é eterna, eu não!
Rita